2023/12/28
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O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) colocou, no dia 22 de dezembro, o primeiro cardioversor desfibrilador implantável (CDI), um dispositivo que protege o doente em caso de sofrer uma arritmia grave.
A colocação deste aparelho, que segundo Aurora Andrade, diretora do Serviço de Cardiologia do CHTS, é “fundamental para evitar a morte súbita” em doentes com arritmias graves, está a cargo dos cardiologistas Inês Oliveira e Pedro Carvalho que, na sexta feira realizaram os três primeiros procedimentos do género no Hospital Padre Américo.
“Agora, os nossos doentes, já não necessitam ir ao São João para colocar o desfibrilador implantável”, congratula-se Aurora Andrade, o que, diz, “é muito vantajoso para o doente”, que necessita de várias consultas de acompanhamento, nomeadamente para a monitorização dos dados e reconfiguração do dispositivo de acordo com as necessidades do paciente.
Como funciona o CDI
O CDI faz uma monitorização constante do coração, atuando automaticamente para corrigir o ritmo cardíaco. Se o coração estiver a bater muito rapidamente e de forma irregular, o dispositivo envia pequenos sinais elétricos indolores para corrigir o ritmo cardíaco. Se o ritmo continuar acelerado, o desfibrilador aplica um choque para obrigar o coração a voltar a bater normalmente, tal como acontece com um desfibrilador externo.
O desfibrilador implantável pode, igualmente, ser usado no tratamento do ritmo cardíaco lento, enviando impulsos elétricos para corrigir o ritmo dos batimentos.