O Agrupamento de Escolas Vale de Ovil promoveu, no dia 15 de novembro, uma pequena desfolhada com os alunos de educação especial, de modo a revitalizar e vivenciar esta tradição, que com o passar dos anos se encontra cada vez mais em desuso.
Antigamente, à medida que se desfolhava, iam-se amontoando as espigas em cestos de verga que, depois de cheios, eram despejados no canastro ou espigueiro.
A tradição conta que os jovens que participavam nas desfolhadas estavam sempre ansiosos na esperança de encontrar milho-rei ou rainha (uma variedade menos comum de maçaroca com os grãos vermelhos) para poderem dar um beijo à namorada.
Jorge Pinheiro, Coordenador da Educação Inclusiva da AEVO, relata que a desfolhada “embora possa parecer uma festa, é um trabalho duro e cansativo, tanto para os adultos, homens e mulheres, como para os jovens e as crianças que, por essas aldeias fora, trabalhavam no campo”. No entanto, para os alunos de Educação Especial “foi um momento agradável de convívio e de boa diversão”, concluiu.