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O Comércio de Baião

2024/05/14

CANTORA CATARINA ALMADA GRAVOU VIDEO CLIP EM BAIÃO (SANTA LEOCÁDIA) EM HOMENAGEM AOS SEUS AVÓS

Destaque

Catarina Almada gravou um vídeoclip do seu novo tema musical «O colar da nossa vida» na Freguesia Santa Leocádia, com a qual a cantora tem fortes ligações.

Isto porque a sua família materna, Carneiro Pinto e Sousa Machado, já tem raízes em Santa Leocádia há várias gerações. Atualmente uma das casas é da própria Catarina, casa essa, onde foi filmado o Vídeoclip. “É uma região que me diz muito e trago sempre boas memórias. Este videoclipe comove-me também por ter sido filmado onde foi. Ganha um significado acrescido e familiar”, acrescenta a cantora.

Interpelada sobre o motivo de escolher este local para a gravação do vídeoclip, afirmou “Além da história da música ser muito passada na freguesia, a casa onde foi filmada era dos verdadeiros protagonistas (A Maria e o João), logo, fez natural e verdadeiro sentido que fosse filmada nesse encanto de freguesia. Na altura, quando a freguesia quis um terreno para construir a sua Sede, foi a minha família que cedeu o terreno para a sua construção. Durante a guerra os meus antepassados ajudavam as famílias mais carenciadas, fazendo cabazes de comida e as pessoas iam buscar todas as quartas-feiras. Sempre foi uma família de boas ações, tanto para a freguesia, como para Baião, por tal sempre foi muito acarinhada por todos”.

Lembramos que a tia da Catarina, irmã da sua Bisavó, Maria Luísa Carneiro Pinto escreveu vários livros e um deles, o mais célebre, intitula-se “Por terras de Baião”.

Ao nosso jornal a talentosa cantora, revelou que conquistou os corações do público com a sua participação, no programa Ídolos, em 2012, onde foi finalista, ficando em 7.º lugar. Disse também que está pronta para encantar o mundo, novamente, com o lançamento do seu primeiro projeto de estreia, “Era uma vez…e voou!”.

Conhecida pela sua habilidade em contar histórias através da música, Catarina, é contagiante em tudo o que faz “Entrego-me de corpo e alma a cada canção, seja no estúdio ou no palco”, salientou.

Num percurso de autodescoberta, viajou entre o Fado, o Jazz e o Pop, encontrando em José Cid, o seu parceiro ideal como produtor musical do seu primeiro álbum, que apresenta, uma coleção diversificada de músicas que agarram a essência da experiência humana.

O primeiro single, ‘Looping’, leva-nos numa viagem divertida e destruidora aos cânones da sociedade, narrando o desejo de uma mulher por uma vida repleta de aventuras e romance nas alturas. Esta canção, inicialmente concebida para as Doce, nos anos 80, encontrou na Catarina a interprete ideal.

O “Colar da Nossa Vida”, a sua primeira composição, já com um magnífico videoclipe, segundo a cantora “mergulha nas profundezas das memórias familiares, celebrando cinco gerações de amor e felicidade. Esta canção é um testemunho da riqueza cultural e emocional que permeia todo o álbum”, lembra Catarina.

Depois do programa Ídolos, Catarina confessou, que teve a necessidade de aprofundar de onde vem a sua veia artística “Quem sou eu, musicalmente e o porque deste chamamento. Nessa altura comecei a fazer perguntas e as respostas apareciam «sabes que o bisavô João, escrevia e tocava guitarra portuguesa», «sabes que a bisavó Maria, ainda escrevia melhor», «vou-te mostrar a quadra original do pedido de casamento: esta singela argolinha/ significa uma união/prende a tua mão á minha/e o meu ao teu coração»” (faz parte do refrão). Catarina ficou encantada com a descoberta, mas não ficou por ali. Continuou na procura, querendo saber mais e encontra a quadra que o João fez, anos depois, num desejo profundo no seu matrimónio com Maria “Deu-lhe um colar de pérolas e disse «e cada ano que passar/pela doce guarida/seja uma pérola a juntar/ao colar da nossa vida”, descobriu assim o que tanto almejava.

Catarina é a autora da letra, contando com a produção musical feita conjuntamente com, José Cid, foi uma homenagem que Catarina Almada fez à história de amor dos seus avós, que se desenrolou em terras Baionenses, mais concretamente, na Casa das Quartas, em Santa Leocádia/ Baião.

Começa a escrever e a cantarolar esta arrebatadora história de amor, incluindo as duas quadras originais dos bisavós. Um testemunho de uma vida matrimonial, bem portuguesa, passada entre os anos 20 e os anos 60/70.

Acrescentamos que muitos baionenses já viram e ouviram a Catarina Almada, o ano passado, na Vila de Santa Marinha do Zêzere, quando atuou na Revolução Grisalha, a convite de José Cid.

Pensa lançar este ano em Baião o seu álbum “era uma vez…e voou” num concerto em data ainda a designar.

Uma verdadeira empresária, com uma carreira com mais de 12 anos, Catarina cresce, escreve, compõe e decide criar um álbum de Mulher.

Encontra assim as suas “Desalmadas” para formar a sua banda, composta por 5 mulheres empoderadas, em pleno, com toda a garra, energia, emoção e muita diversão, prontas para agarrar o palco.

Gravado no estúdio analógico do José Cid, ‘Era uma vez…e voou’ é uma ode à nostalgia e à autenticidade, distanciando-se da produção digital predominante na indústria musical atual. Com o apoio do fundo cultural da SPA, este álbum promete levar os ouvintes a uma jornada cinematográfica transgeracional, repleta de amor, verdade, esperança e alegria.

Tal como o Cid faz, e é um incontornável na Cultura de excelência musical, Catarina, descreve o álbum como uma obra original e portuguesa, com influências que vão desde o pop até ao jazz, funk e rock.

“É para fazer mexer as águas, encantar multidões e envolver o público em momentos de pura diversão e emoção”, refere entusiasmada.

Ouvimos ainda, Luís Pereira, presidente da junta de freguesia, que referiu ao nosso jornal “É sempre bom saber que a nossa freguesia foi escolhida para a gravação deste vídeo clip, sobretudo para homenagear uma bela história de amor, com raízes na Casa das Quartas, localizada nesta freguesia”.

A cantora é Portuense de gema, mas cedo foi viver para Lisboa, onde durante 8 anos, passeou pela música, foi apresentada ao fado e apaixonou-se perdidamente. Mais tarde regressou ao Porto, com a missão de trazer ao norte e ao mundo as suas vivências e o seu fado.

Em Lisboa, teve o prazer de cantar em diferentes sítios, como por exemplo a Casa da Mariquinhas, a Mesa de Frades, sempre acompanhada com os músicos mais reconhecidos deste meio artístico, com quem, segundo a artista, aprendeu imenso e por quem tem um enorme carinho.

Catarina contou-nos que, um grande amigo, Mico da Câmara Pereira, deu-lhe força e palco. José Cid também a convidou para participar num concerto – Acid Jazz – em que cantaram “Cheek to Cheek”.

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