A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR NORTE) reuniu-se, no dia 9 de julho, com a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa, numa sessão de trabalho dedicada à articulação estratégica para reforçar o investimento em áreas prioritárias como a ação social, as qualificações e competências e o ambiente.
No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a sub-região do Tâmega e Sousa destaca-se com mais de 13 mil projetos aprovados, que representam um investimento global de 473,4 milhões de euros. As infraestruturas somam 133 milhões de euros, enquanto os projetos nas áreas das qualificações e competências contam com 7.167 iniciativas aprovadas, totalizando 91,1 milhões de euros de investimento.
Já no Portugal 2030, estão aprovados 393 projetos na região, com um investimento de 247,7 milhões de euros, dos quais 159,8 milhões são cofinanciados. Só na área da educação e formação, aprendizagem ao longo da vida e transições profissionais, somam-se 170 projetos num total de 75,7 milhões de euros, com 64,3 milhões de cofinanciamento.
Ao abrigo do programa NORTE 2030, a região conta já com 134 projetos aprovados, representando 112,4 milhões de euros de investimento e 59,8 milhões de euros de financiamento comunitário.
Entre as prioridades destacadas, encontram-se os domínios do ambiente, da cultura e turismo e da inovação social. Exemplo disso são os projetos de remediação da área mineira de Pejão/Germunde, com um investimento de 4,43 milhões de euros, e o projeto de Ação Climática Tâmega e Sousa, com cerca de 452 mil euros.
Na área do património, sobressai a recuperação da Igreja Paroquial de Santa Marinha de Real, num investimento de 1,5 milhões de euros, bem como o projeto de inovação social “11 Hub – Centro de Empreendedorismo de Impacto do Douro, Tâmega e Sousa”, com 501 mil euros de investimento.
O presidente da CCDR NORTE, António Cunha, sublinhou que o Tâmega e Sousa “tem vindo a afirmar-se como uma sub-região com grande dinâmica, com forte expressão no investimento em áreas estruturantes como a qualificação das pessoas, a ação climática e o património cultural.”
Também o presidente da CIM do Tâmega e Sousa, Pedro Machado, destacou que a reunião serviu para “reforçar o alinhamento estratégico entre a CCDR NORTE e os municípios da CIM Tâmega e Sousa, promovendo uma abordagem articulada à gestão dos fundos comunitários e ao desenvolvimento territorial sustentável.”
O Tâmega e Sousa possui atualmente 58 bens classificados nas Rotas do Norte, com forte expressão no românico, consolidando-se como um território com identidade cultural distinta e capacidade de execução em áreas-chave para o desenvolvimento regional.