“A primeira vez que os ladrões foram, ultimamente às nossas cortes foi no dia 6 de novembro. Levaram uma ovelha e o filho um anhito pequeno. Agora na semana passada, no dia 13, voltaram lá roubar mais uma ovelha, duas crias e um anho grande que já cobria as ovelhas e o deixamos crescer para substituir o carneiro que lá temos que está a ficar velhote”, contou-nos a proprietária do gado, a filha e o genro, moradores em Ervins-Ovil.
As ovelhas encontravam-se numa das duas cortes que existem na propriedade denominada de “Lamelas”, situada nos limites do lugar de Chavães, na partilha com o lugar de Ervins, em Ovil, agora da União de Freguesias de Campelo e Ovil.
Os roubos decorrem sempre durante a noite “só quando vamos lá de manhã é que notamos a falta do gado, portanto é tudo feito durante a noite, o sítio também é um bocadinho escondido, fica a poucos metros do rio Ovil, eles até podem andar ali com música que ninguém dá conta”, salienta a dona dos animais.

Disse-nos que o marido até disse ao genro para ver se instala lá uma câmera de vigilância, porque gostava de ver o malandro ou malandros que o andam a roubar, confessando acreditar que de certeza se trata da mesma pessoa ou pessoas.
“O meu homem tanto trabalha e sacrifica-se para se levantar de manhã e ir lá abrir as portas aos animais. Já há muito que não vai a pé, só na carrinha porque não aguenta do coração, veja o sacrifício que ele faz e vêm assim estes malandros roubar-nos as ovelhinhas. A gente não sabe o que fazer, ele já falou com a GNR, mas não adianta nada porque não temos provas”, adiantou.
Referiu ainda que dantes levavam só os anhos agora levam também as mães “estamos nisto, não é pelo dinheiro, é pelo gosto de ter este gado e quando acontece isto é mesmo um desgosto muito grande para nós, este último até foi criado aqui em casa ao biberão”, sublinha. Por último revelou que os larápios já foram às cortes roubar gado, mais de 4 ou 5 vezes, e às dos vizinhos também algumas, apelando e alertando para quem tem gado nestas condições que tomem precauções, porque os amigos do alheio, andam por aí!.