2024/07/02
O Supremo Tribunal Administrativo (STA) rejeitou, pela quarta vez, o pedido de seis bisnetos de Eça de Queiroz, que não concordam com a trasladação dos restos mortais do escritor de Baião, para o Panteão Nacional em Lisboa.
Conforme se pode ler num acórdão de 20 de junho, disponibilizado online, os três Juízes do (STA) de Lisboa, consideram que os seis bisnetos não têm razão na ação que tinha em vista impedir que os restos mortais saíssem do cemitério de Santa Cruz do Douro, Baião, rumo a Lisboa, considerando-a “ser julgada totalmente improcedente”, salientando ainda que “os autores não representam a vontade da maioria dos descendentes vivos do escritor”.
Recorde-se que Eça de Queiroz morreu em Paris, em 1900. Foi trasladado para Portugal e sepultado no jazigo da família da mulher, Emília Resende, no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa.
Em 1989, o corpo foi trasladado para o Cemitério de Santa Cruz do Douro, no concelho de Baião, distrito do Porto, por iniciativa da neta por afinidade, Maria da Graça Salema de Castro.